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PREPARAÇÃO DO GRUPO INFANTO-JUVENIL DE GINÁSTICA AERÓBICA CAMPEÃO PANAMERICANO/2018-PARTE I

  • Foto do escritor: Borelli
    Borelli
  • 1 de dez. de 2020
  • 10 min de leitura

Atualizado: 22 de ago. de 2021



Hoje, dia 1 de dezembro de 2020 faz 2 anos que o grupo infanto-juvenil conquistou o primeiro lugar, tanto no Campeonato Panamericano representando o Brasil como na Copa Panamericana de clubes vestindo as cores da nossa amada Sociedade Esportiva Palmeiras.


Essa "saga" será dividida em 2 posts (partes I e II) sendo que na primeira publicação o texto contará a história por trás da medalha, já a parte II será dedicada exclusivamente para os aspectos técnicos da preparação e periodização da equipe, vale a pena conferir ambos!


A postagem na parte II apresentará, em forma de artigo, todo o planejamento e organização do treinamento junto ao sistema de preparação que levou as conquistas em todas as competições disputadas em 2018 (Estadual, Brasileiro, Copa Panamericana de Clubes e Panamericano).


Antes da explanação de todo o conteúdo técnico teremos um breve histórico nesta parte I de tudo o que envolveu essa trajetória tão vencedora e poderemos observar que atrás de uma medalha de ouro, além de todo o planejamento, logística e treinamento intenso, certamente pode existir uma grande história de superação, dedicação e coragem...Boa leitura!


ANTES DE ASSUNTOS TÉCNICOS, UM POUCO DESTA LINDA HISTÓRIA...


O universo do alto rendimento competitivo possui peculiaridades tão preciosas que se tornam verdadeiras lições de vida e certamente serão levadas junto a nós durante toda nossa jornada neste mundo.


Existem conquistas e CONQUISTAS, sinceramente isso nem sempre tem relação direta com o peso da competição ou a cor da medalha, a HISTÓRIA por trás de um triunfo é o que realmente toca nossos corações e deixa um legado de aprendizado e reflexão.


Vou ter o prazer de contar rapidamente, antes do texto técnico, um pouco desta maravilhosa experiência que envolve diversos sentimentos como INTUIÇÃO, DETERMINAÇÃO, CONVICÇÃO, CORAGEM E SUPERAÇÃO...Vamos lá...


Tudo começa no final de 2016 no decorrer de um treinamento físico na sala da Ginástica Aeróbica do Palmeiras. Durante o treino “rolava” uma play list de uma banda de rock americana dos anos 70 (Journey) e quando a música Any way want it começa a tocar, imediatamente senti uma sensação muito diferente e que literalmente transcendia.


Naquele momento uma INTUIÇÃO muito forte me indicava que aquela seria a música ideal para o grupo infanto-juvenil em 2017 e junto a isso se acoplavam na minha mente imagens das nossas ginastas no lugar mais alto do pódio no Campeonato Panamericano daquele ano.


Foi algo muito diferente e único de tudo que eu já havia vivenciado nos meus 30 anos como preparador físico dessa modalidade...Incrível!


Aquilo me marcou muito e apesar de não ser minha função escolher e determinar músicas (isso fica a cargo da técnica e coreógrafa da equipe, Claudia Gomes) expus à ela toda a situação que havia ocorrido e pedi encarecidamente que levasse muito em consideração meu pedido para que aquele fosse o tema musical do grupo infanto-juvenil para a próxima temporada.


Claudia se sensibilizou, aceitou o desafio e começou todo o seu elaborado processo de criação fazendo daquele rock uma coreografia maravilhosa e emocionante como só os grandes coreógrafos sabem fazer.


Chegou 2017 e tínhamos um grupo infanto-juvenil com as 5 atletas selecionadas (Fernanda, Vitória, Caroline, Maria Eduarda e Giovana) sem nenhuma experiência em competições internacionais mas muito motivadas e comprometidas em chegar na mais alta competitividade no Campeonato Panamericano na Colômbia.


A coreografia além de bela tinha muito sentimento, as ginastas estavam bem treinadas mas 2017 não foi um ano fácil no decorrer de toda a preparação e mesmo com alguns percalços a equipe conseguiu chegar em ótimas condições para a disputa no final de outubro na cidade de Bogotá.


Nessa competição eu não estava presente, fiquei por aqui com o coração na mão mas tranquilo pois a Claudia estava junto delas. Na eliminatória, apesar de alguns erros graves como perda de elementos, competimos muito bem e saímos entre as 3 melhores notas ficando apenas 0,05 do segundo colocado e 0,2 do primeiro, fato que nos encheu de confiança pois estávamos efetivamente na disputa pela medalha de ouro.


Na final, por algo inusitado que pode acontecer com qualquer pessoa, uma das nossas ginastas teve uma forte indisposição, não conseguiu completar a prova e infelizmente acabamos ficando fora do jogo.


Apesar do desfecho negativo e do baque envolvendo toda a situação eu ainda estranhamente continuava sentindo a música visualizando nosso time no lugar mais alto do pódio...Foi algo muito incomum pois as imagens e a sensação de vitória eram muito nítidas e presentes, parecia que o campeonato não havia acabado mas a realidade era outra e dentro de mim se instaurou um verdadeiro turbilhão mesclado de inconformismo e desorientação.


O golpe efetivamente foi muito duro e a retomada bem difícil para todos nós, sem dúvida alguma...


E chegou janeiro de 2018, paulatinamente fomos nos recompondo para seguirmos em frente e darmos início à mais um ano competitivo. A base do grupo foi mantida (Vitória, Maria Eduarda e Giovana) e mais um processo seletivo aberto para que 2 ginastas fossem inclusas na nova coreografia acompanhada de outra música, mas 2017 ainda estava latente e muito presente.


Apesar de todo o empenho da equipe o ânimo encontrava-se abaixo do habitual, as meninas estavam treinando no limite mas o rendimento não acompanhava.


A nova coreografia era muito intensa e bonita, rica em transições e elementos, a música selecionada bem impactante e forte mas já estávamos em meados de maio e o grupo não acontecia.


A sensação de vazio e incerteza que teimava em pairar no ar mudava completamente quando eu voltava a pensar na música e coreografia do ano anterior parecendo sinalizar que nossa missão ainda não havia acabado e para completar, verdadeiros flashes das nossas meninas com a medalha de ouro no peito reapareciam muito fortes na minha mente.


Nesse dia tive um estalo e chamei a Claudia...Falei sobre a sensação de nossa tarefa ainda não estar cumprida e que precisávamos resgatar algo muito profundo para lavarmos nossas mágoas e repelirmos aquela angústia que parecia assolar a todos, pois pressentia também esse mesmo sentimento nas ginastas que competiram no ano anterior e a minha INTUIÇÃO dizia que a única forma de superar seria retomar a música e a coreografia de 2017 e terminar realmente de contar nossa inacabada HISTÓRIA...


E mais uma vez a Claudia se sensibilizou, absorveu toda a situação e também concordou que deveríamos tentar novamente. Chamamos as atletas e comunicamos o que havíamos decidido e imediatamente elas começaram a chorar profundamente, mas um choro de alívio e leveza.


A comoção foi geral e mesmo as novas integrantes se emocionaram e acompanharam a CONVICÇÃO, tanto nossa quanto das outras ginastas, que aquele era o caminho a ser seguido.


A CORAGEM delas em retomar algo que tinha sido muito marcante e doído num período curto de tempo nos mostrou que aquele era um grupo diferenciado, a HISTÓRIA merecia ser contada com um final diferente e esse passou a ser o grande propósito de todos nós.


A partir dali tudo mudou, Claudia fez algumas pequenas adaptações e ajustes na rotina competitiva, as meninas subiam de patamar a cada treino, o brilho no olhar voltará e a coreografia de 2017 encorpava a cada dia tornando-se mais mística e poderosa para 2018.


Chegamos em setembro muito bem preparados para o Campeonato Brasileiro com o novo grupo formado por Vitória, Giovana, Maria Eduarda e as estreantes Ana Luísa e Rafaela e nos deparamos com um adversário fortíssimo pela frente.


Tivemos alguns vacilos e ficamos atrás na eliminatória. Na final, com uma coreografia praticamente sem erros e uma DETERMINAÇÃO em chegarmos mais perto de nosso objetivo derradeiro, conseguimos bravamente a medalha de ouro nesta competição...


Os sinais eram fortes assim como os meus insigths com nosso time na primeira colocação no Panamericano em dezembro no Peru.


Foram 2 meses de preparação entre os campeonatos, o nível físico-técnico do grupo havia crescido de forma considerável (o que poderá ser constatado no conteúdo referente a programação e organização do treinamento) e dava indícios que poderíamos subir mais as cargas de treino e continuar evoluindo para a competição alvo.


A troca de uma das componentes se fez necessária pois o regulamento nacional permitia que ginastas que tinham 11 anos (completos no ano da competição) mesmo ainda sendo infantis, poderiam optar por competir na categoria acima (infanto-juvenil) mas isso não seria válido para as competições internacionais que fixava a faixa etária de 12-14 anos como a única possibilidade. Dentro deste cenário Rafaela cedeu seu lugar para Thaís, outra estreante nas competições nacionais e internacionais.


E chegou o grande momento desta saga...Estávamos lá e desta vez eu junto, com a mesma coreografia um ano depois só que agora na cidade peruana de Lima, no Campeonato Panamericano para, forjados nos moldes de nossa alma guerreira, mostrarmos do que éramos feitos, o porquê de termos vindo e atestarmos na prática o conceito da palavra SUPERAÇÃO.


A competição estava com um nível muito alto e havia subido bastante em relação ao ano anterior e apesar da inexperiência das novatas, mas que foram primorosas, fizemos uma boa eliminatória mesmo tendo alguns erros consideráveis no decorrer da prova.


Saímos empatados com mais 2 países na sexta colocação e confesso que foi uma ducha fria no ânimo da equipe, comissão técnica e até dos nossos queridos pais sempre presentes em nossa caminhada.


Voltamos para o hotel, esfriamos a cabeça e fizemos uma reunião com o time e o único foco meu e da Claudia naquele momento era manter viva a certeza de que poderíamos vencer aquela competição apesar do cenário desfavorável em que nos encontrávamos.


Mesmo estando muito bem preparados e com uma vontade enorme de lutar pela medalha de ouro tínhamos consciência que não éramos o melhor grupo e que para ser campeão teríamos que fazer a coreografia perfeita e nossos adversários mais fortes não estarem em seu melhor dia.


Na minha opinião algo que deixa a Ginástica extremamente fascinante e imprevisível em termos competitivos é o dia da final pois independente se somos melhores ou piores que nossos oponentes temos que fazer acontecer, subir no tablado e realizar aquilo que foi treinado de forma impecável e nesse momento o lado emocional se torna a ferramenta mais importante para isso.


Caso ocorra alguma falha relevante nem sempre o melhor vencerá e por contrapartida o adversário, mesmo um pouco mais fraco mas que tenha tido a competência de não errar, poderá superar seu concorrente mais poderoso e essa é uma das razões mais importantes para que se faça necessário a realização da competição presencial.


Se não fosse esse imprescindível fator psicológico, que é parte ativa, real e integrante do cenário competitivo, poderíamos simplesmente fazer um campeonato por DVD e entregar o título ao mais forte daí a importância desse elemento emotivo que, quando mal controlado e administrado, poderá induzir ao erro (que faz parte legítima do jogo) e ser decisivo para definir o vencedor...Esse é um dos aspectos que torna a competição fantástica, sem dúvida alguma.


E chegou 1 de dezembro, o dia da grande final...Como prega aquele velho samba, levantamos, batemos a poeira e estávamos totalmente dispostos a dar a volta por cima.


Na saída para o local do campeonato sentimos as meninas um pouco mais tensas e trabalhamos com efetividade para retomar o equilíbrio. Nosso aquecimento foi diferente da eliminatória (em que nos encontrávamos um pouco mais acanhados) e a ordem dada foi para que se impusessem desde a chegada ao ginásio e elas fizeram isso com maestria aumentando bastante seu nível de motivação e confiança.


Mas antes da prova grupo tínhamos a competição do trio formado por Vitória, Giovana e Maria Eduarda. Apesar de não ser nosso objetivo principal seria fundamental que fizéssemos uma ótima apresentação para ganharmos mais moral e seguirmos firmes para a disputa do grupo, mas as coisas não saíram como o programado e nossa performance foi muito abaixo do esperado repleta de erros graves, tanto nos elementos quanto no conteúdo coreográfico.


O caos estava instalado...As integrantes do trio, enquanto uma chorava a outra esbravejava, as novatas ficaram extremamente nervosas com toda aquela situação e sem contar que tínhamos menos de 2 horas até a prova do grupo para restabelecer o controle.


A estratégia adotada foi dar um tempo para cada uma reagir de sua forma e ao juntar o time novamente sentimos que elas estavam muito inseguras e com o medo do fracasso já instalado. Pude observar também os pais na arquibancada totalmente desanimados diante daquele cenário e já pensando em como consolar suas filhas no final de tudo.


Nesse momento reacendeu dentro de mim todo aquele propósito que nos conduziu até ali, passei o filme de tudo o que havia ocorrido desde 2016 e o que nos comprometemos a fazer naquele campeonato...Meu único objetivo naquele instante era o de reverter o quadro.


Minha primeira atitude foi correr do local de aquecimento em que me encontrava até os pais, reuni todos e disse para que não desistissem até o fim pois elas dariam de tudo para ganhar aquele campeonato porque realmente acreditavam nisso, mas seria imprescindível que eles reagissem junto pois se isso acontecesse as meninas sentiriam essa mudança e entraríamos renovados e encorpados para a final.


Voltei para a área de preparação e ao lado da Claudia juntamos novamente o time e antes de começarmos a falar elas curiosamente passaram a sorrir olhando para a arquibancada...Para nossa surpresa vimos os pais pulando, incentivando e acreditando que elas poderiam voar naquele palco e imediatamente ordenamos para que elas corressem à eles, dessem um beijão e abraços e voltassem cheias de RASTA (Raça, Amor, Show, Técnica e Ambição), sigla de palavras que elevam muito nosso espírito guerreiro, e assim foi feito.


...A partir dali eram outras atletas e certamente seria uma outra disputa...


Astral e confiança restaurados e faltando poucos minutos para início da competição enfatizamos durante nossa preleção tudo o que tínhamos passado nestes últimos 2 anos destacando as grandes dificuldades que havíamos superado e se estávamos ali era porque atingimos o grau de CORAGEM que só os grandes vencedores possuem e que junto a isso resgatassem o espírito das maiores conquistas da nossa equipe no decorrer de todo a sua existência pois desta forma estaríamos juntos de todas aquelas que já vestiram nosso manto sagrado para que entrassem iluminadas e uníssonas na final.


Fizemos um pacto naquele momento para que aquele fosse o dia em que iríamos realmente acabar de contar nossa HISTÓRIA da forma mais maravilhosa possível.


Um atleta vencedor se faz pelo olhar e quando a vontade e a CORAGEM estão exalando os adversários sentem e isso era o que passávamos naquele momento.


Soubemos muito bem aproveitar a situação favorável que havíamos criado e subimos no tablado literalmente com a “faca nos dentes”.


Fizemos “A COREOGRAFIA”, sem perda de nenhum elemento, ótima execução técnica, sincronismo acentuado, alta intensidade e principalmente com muito, mas muito sentimento mesmo... Foi um dos dias mais emocionantes da minha vida, inquestionavelmente!


Os adversários mais fortes sentiram um pouco mais o lado emocional e tiveram alguns erros que não apresentaram nas eliminatórias fazendo valer o que escrevi um pouco mais acima sobre o fator psicológico sendo decisivo na competição e, ao sair a nota final do último grupo, tudo aquilo que era INTUIÇÃO tornou-se realidade...


Passado um ano as lágrimas novamente voltaram a cair mas agora de outra forma, nossas meninas trabalharam no mais alto patamar além de terem cravejados em suas almas e corações que as dificuldades serviriam apenas para confirmar , acreditaram piamente nisso e tiveram a dádiva e o merecimento de recontar a HISTÓRIA da forma que sempre visualizaram...


Estavam com o ouro no peito e no lugar mais alto do pódio no Campeonato Panamericano...Uau!


Muito obrigado a cada uma que passou por esse grupo no período 2017-2018, vocês foram fundamentais para que todas as etapas desse longo processo fossem vivenciadas e vencidas...Certamente aprendemos e repartimos essa conquista juntos!


Parabéns guerreiras de 2018, Vitória, Maria Eduarda, Giovana, Ana Luísa, Thaís e Rafaela, vocês nos ensinaram a nunca, nunca mesmo desistir de um sonho...


Gratidão, orgulho e respeito eterno por vocês! RASTA Forever!!!





 
 
 

5 Comments


Gilceu Souza
Gilceu Souza
Jan 21, 2021

Que grupo, parabéns pra vcs... sempre fã e na torcida, RASTA!

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analu.frodrigues
Dec 03, 2020

eu tô chorando ainda aqui tbm hahahahaha!!

Já fazem 2 anos e o orgulho de ter feito parte de tudo isso só aumenta!! A sensação de escutar aquela música pela primeira vez me arrepia só de lembrar. A fome insaciável de superar desafios, a vontade que tivemos pra apesar de tudo levantar a cabeça e não desistir fez de nós oque somos hoje e eu não podia ser mais grata por tudo!! O quão difícil foi só nós sabemos mas o sonho e conexão que juntas criamos é inigualável!!

Lendo isso eu volto às origens e percebo o quão isso é importante pra mim. Nós superamos e superamos juntos e eu não trocaria isso por nada nunca!! eu estou extremamente…

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analu.frodrigues
Dec 03, 2020

eu tô chorando ainda aqui tbm hahahahaha!!

Já fazem 2 anos e o orgulho de ter feito parte de tudo isso só aumenta!! A sensação de escutar aquela música pela primeira vez me arrepia só de lembrar. A fome insaciável de superar desafios, a vontade que tivemos pra apesar de tudo levantar a cabeça e não desistir fez de nós oque somos hoje e eu não podia ser mais grata por tudo!! O quão difícil foi só nós sabemos mas o sonho e conexão que juntas criamos é inigualável!!

Lendo isso eu volto às origens e percebo o quão isso é importante pra mim. Nós superamos e superamos juntos e eu não trocaria isso por nada nunca!! eu estou extremamente…

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Flávia Cristófaro
Flávia Cristófaro
Dec 02, 2020

Impossível ler essa história e não se emocionar ! Ela é essência do que é a equipe de Ginástica Aeróbica do Palmeiras que além de muito bem preparada como mostrou o artigo acima vai muito além do que apenas competições !É uma equipe de alma! Mto orgulho de fazer parte dessa história de campeões e guerreiras que nunca desistem de lutar !

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thais.dias1712
Dec 01, 2020

MEU DEUSSS!!! que postagem foi essa! a cada linha que eu lia eu sentia da minha coxa até minha cabeça arrepiando inteira hahahahha.

Muito orgulho de ter feito parte dessa história com todas as meninas e vcs do nosso lado dia a pós dia. Realmente não foi nada fácil, mas sabíamos que no final tudo valeria a pena, e como valeu! Uma das melhores sensações da minha vida foi aquele dia, não só pela medalha mas por tudo que conseguimos ultrapassar para alcançá-la!

Essa história é de fato uma verdadeira superação, mostrando que quem quer de verdade chegar, consegue! Só agradecer por tudo que passamos e continuamos firmes e fortes na nossa maior busca! O processo dessa jornada é de…

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